sábado, 27 de fevereiro de 2010

Dodge Charger




Nos anos 1960 um novo paradigma surgiu no mercado americano que marcou a história do automóvel para sempre. Baseados na mistura de carros compactos com motores potentes foram criados os muscle cars, ou "carros musculosos", que se transformaram em um fenômeno de vendas. Dentro dessa categoria dois modelos se tornaram imortais: os Dodges Charger e Challenger, que elevaram ao máximo a denominação desse conceito.

Charger: resposta à concorrência   Em 1966 a Chrysler acompanhava insatisfeita o Pontiac GTO, o Ford Mustang e o Chevrolet Chevelle marcarem as ruas e estradas dos Estados Unidos com seus volumosos motores. Visto que não poderia ficar para trás nesse novo segmento, dos carros de acabamento simples e potente motorização, a marca da estrela de cinco pontas logo lançava seu representante: o Charger, um fastback derivado do Coronet, que acabara de ser reestilizado.
O novo Dodge exibia um visual inovador e agressivo, com os faróis escondidos por uma grade, o que somado à ausência da coluna central e à enorme máscara, que cobria todo o conjunto ótico traseiro, deixava claro seu apelo esportivo. Uma promessa devidamente cumprida, pois os motores disponibilizados pela Chrysler eram verdadeiras usinas de força.Em todo Charger a suspensão traseira trazia uma mola semi-elítica adicional no lado direito, para conter a tendência da carroceria em se inclinar para esse lado nas acelerações vigorosas, o que leva à perda de tração da roda esquerda. A estrutura era monobloco, com chassi e carroceria integrados.
O sucesso do Charger foi imediato: no ano de seu lançamento foram vendidas 37.344 unidades. Além do desempenho, contribuíam o preço, que oscilava na casa dos US$ 3 mil (US$ 17 mil atualizados), e a excelente garantia de cinco anos ou 50 mil milhas (80 mil quilômetros). Desse total apenas 468 unidades tinham a motorização 426 Hemi, o que logo a tornou uma raridade.
Um ano depois era lançada nova motorização: o 440 V8 Magnum (7,2 litros), que despejava 375 cv de potência e 66,3 m.kgf de torque. O 426 Hemi continuava sendo oferecido mas, mesmo com menor potência, o Magnum se tornava o motor mais cobiçado do modelo, devido ao alto custo do 426 e sua menor confiabilidade (o 440 era derivado dos utilitários Chrysler). No desenho pouca coisa mudava, apenas a opção de teto em vinil.

Ganhando esportividade   A primeira reestilização vinha em 1968. O Charger ganhava uma nova carroceria, com linha de cintura alta, que conferia maior robustez, faróis escamoteáveis sob uma profunda grade negra, pára-choques mais estreitos que se integravam ao pára-lamas, faróis de longo alcance, vincos nas portas, coluna traseira com ângulo reto e largo, lanternas duplas e redondas. Os vidros laterais traseiros eram menores e triangulares, o que garantia a agressividade do novo estilo. Era um carro totalmente diferente do modelo anterior, com linhas mais retas e imponentes. É reconhecido como um dos mais belos carros da década de 1960
O Daytona era um caso à parte, significando o máximo da extravagância da Dodge. Um longo "nariz" tipo tubarão à frente do capô e enorme aerofólio traseiro conferiam ao modelo um melhor coeficiente aerodinâmico (Cx) e uma sustentação negativa que "grudava" o carro no chão. Eram fundamentais para participar de um campeonato em que quase todas as provas eram disputadas em circuitos ovais, com mais de 30% de inclinação nas curvas.
Durante os testes a Chrysler utilizara um aerofólio comum, mas a pressão aerodinâmica era tão forte que chegava a amassar a tampa do porta-malas nos pontos de apoio. A solução foi ancorar o aerofólio nas extremidades laterais. Como o porta-malas precisava ser aberto, a única solução encontrada foi elevar o aerofólio, que acabou ficando com dimensões gigantescas.
  
 

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Lamborghini "Diablo"


























O carro que qualquer um sonha em possuir!!

O Diablo foi um modelo esportivo da Lamborghini que foi produzido entre 1990 e 2001. O nome DiabloLamborghini, vem de um touro consagrado nas touereadas, que lutou com o toureiro "El Chicorro", em 11/06/1869. Seu desenvolvimento iniciou-se em 1985, projetado para ser o sucessor do famoso Countach, mas entrou no mercado apenas no início de 1990. Assim como seu antecessor, o motor do Diablo era um V-12 5.7L (que produzia 492hp) montado entre os eixos atrás da cabine, a tração era traseira e o câmbio tinha 5 marchas. Com esse conjunto mecânico, o Diablo alcançava 325 Km/h e demorava cerca de 4 segundos para alcançar 100 Km/h. ("Diabo" em espanhol), como é tradição da
Ao contrário do que ocorre em super-esportivos dessa classe, o acabamento era um de seus pontos fortes. Os bancos podiam ser encomendados de acordo com as medidas do comprador e tinham várias opções de regulagem, os vidros tinham acionamento elétrico e desciam até o final, havia condicionador de ar e os materiais utilizados no habitáculo eram de primeira qualidade, o revestimento de couro tinha as cores personalizadas pelo próprio comprador. Dentre os opcionais, destacava-se o aerofólio traseiro e relógio Breguet, que dava um toque de classe ao painel. O sistem de som Alpine reproduzia fitas-cassete, o CD-player era equipamento opcional, juntamente com um subwoofer.
Em 1993 chegava a versão VT, com tração integral, direção hidraulica, novos freios da italiana Brembo e novo sistema de suspensão com amortecedores Koni controlados eletronicamente, essas modificações deixaram o Diablo um carro mais fácil de controlar, ao mesmo tempo em que melhoravam seu desempenho, porém ainda faltava o sistema de freios ABS. O painel foi redesenhado, ficando mais prático e bonito, porém perdia a opção de regulagem em altura que acompanhava a direção. No salão de Genebra de 1992 a Lamborghini apresentou a versão roadster do Diablo, porém sua produção iniciou-se 3 depois.
Em 1999, o Diablo já não era mais uma referência em design e performance como em outrora, algumas soluções adotadas no projeto original resultavam em perdas no desempenho, a principal delas era os faróis escamoteáveis, que apesar de serem bonitos provocavam um enorme arrasto aerodinâmico quando estavam ligados. Para sanar este problema a Lamborghini passou a adotar a partir de 1999 os convencionais faróis de lente lisa, solução esta que prejudicava o design em prol da performance. No VT, tanto roadster quanto o coupé, receberam os novos faróis, além de novas rodas e uma reestilização na traseira. Mecanicamente o VTLamborghiniVT. Já o SV recebeu as mesmas atualizações do VT e assim como este foi produzido apenas como modelo 1999, uma série limitada do SV foi produzida em 2000, apenas na cor prata. recebeu novos freios redimensionados e o tão sonhado sistema ABS, no motor foi introduzido um comando de válvulas variável, com isto a potência subiu para 529hp. Após um ano de produção a abandonou a produção do
Se o SV parecia um carro de corrida, o Diablo GT parecia ainda mais. Um novo pára-choque dianteiro com detalhes em preto foi adotado, assim como uma enorme entrada de ar na dianteira, entradas de ar sobre a capota e um novo aerofólio, estas soluções auxiliavam na refrigeração do óleo e dos freios, além de auxiliar na aerodinâmica. Sua carroceria era feita basicamente em fibra de carbono, assim como o interior, que vinha com bancos e volante esportivos, acabamento em couro e fibra de carbono aparente, o ar-condicinado era mantido como equipamento de série enquanto os tão necessários airbags eram apenas opcionais. O motor teve sua cilindrada aumentada para 6.0 litros, gerando uma potência de 575hp e o câmbio era de 6 marchas, exclusivos freios com ABS foram utilizados. No total foram produzidas apenas 80 unidades deste modelo, além de mais 40 unidades da versão GTR, que era ainda mais radical e foi projetada esxclusivamente para o mercado japonês.
Enquanto o substituto do Diablo não saía a Lamborghini deveria oferecer ao mercado um produto atualizado da versão VT, por isso foi lançado o VT 6.0. Esta era uma reformulação do antigo VT, vinha com novos para-choques, entradas de ar, rodas, além de alterações minoritárias na traseira e no interior. O motor era basicamente o mesmo do utilizado pelo GT. Esta foi a ultima versão do modelo que foi descontinuado em 2001 e que para muitos é considerado o mais belo "Lambo" já produzido.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Maverick














 O super carro da Ford!!
O Maverick foi um automóvel criado pela Ford dos Estados Unidos que obteve grande sucesso em seu país de origem. Também foi fabricado no Brasil entre 1973 e 1979, onde foi lançado com enfoque comercial bem diferente do americano, e apesar de não ter obtido o mesmo sucesso de vendas, tornou-se lendário e hoje é cultuado por pessoas de várias idades.
No dia 17 de abril de 1969 o Maverick foi lançado por US$ 1.995, com 15 cores disponíveis e motores de 2,8 e 3,3 litros, ambos de seis cilindros. Apenas dois anos mais tarde, em 1971, foi lançado o famoso propulsor V8 de 302 Polegadas Cúbicas para o Maverick. Este motor já equipava algumas versões do Mustang e a Ford, a príncípio, relutou em equipá-lo no Maverick, temerosa de que isto prejudicasse a sua imagem de carro mais compacto, barato e econômico. A Ford o anunciou como o veículo ideal para jovens casais, ou como segundo carro da casa. O estilo, com o formato Fastback da carroceria, foi claramente copiado do Mustang, mas suavizado. O sucesso foi imediato e logo no primeiro ano foram vendidas 579.000 unidades --- uma marca melhor do que a do próprio Mustang.
O modelo GT foi o modelo que sofreu as alterações mais drásticas. Em nome de uma maior economia, com a desaprovação de muitos, passou a ser oferecido com o motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado opcional para todos os modelos. Houveram mudanças também nas faixas laterais, no grafismo traseiro e o capú ganhou duas falsas entradas de ar, de muito mau gosto por sinal. O volante passou, inicialmente, a ser de três raios em alumínio e, a partir meados de 1978, passou a ser o mesmo que equipava o Ford Galaxie/Landau.

O Maverick com motor V8 é na atualidade um objeto de desejo dos admiradores de carros antigos nacionais. Um modelo GT ou LDO (este raríssimo com motor V8) bem conservado e com as características originais pode ultrapassar o valor de R$ 10.000,00.
O modelo 6 cilindros é encontrado a preços rázoaveis, entretanto é bastante desvalorizado pelos conhecedores do carro. O carro é popularmente chamado de Aerovick, uma analogia ao uso da mecânica Willys no modelo da Ford.
O Maverick com motor 4 cilindros atualmente é o mais comum dentre os apreciadores, devido ao maior número produzido (com relação ao modelo V8), seu custo, sua durabilidade e as grandes possibilidades de preparação.

Nas pistas!! 
s Maverick equipados com o potente motor V8 fizeram grande sucesso nas pistas brasileiras, reinando de 1973 a 1977 em praticamente todas as provas das quais participou, como o Campeonato Brasileiro de Turismo, provas de Endurance e a antiga Divisão 3.
Devido à grande capacidade cúbica do motor 302 V8, alguns Maverick 8 cilindros receberam extensas modificações, como por exemplo o modelo construído pela Ford especialmente para a Divisão 3, por intermédio do preparador Luiz Antonio Greco. O motor recebeu, entre outros itens, cabeçotes de alumínio Gurney-Weslake, iguais aos usados no lendário Ford GT-40, comando de válvulas especial e 4 carburadores de corpo duplo Weber 48 IDA. Segundo relatos, com esta modificação o motor atingiu a potência de 350cv líquidos, cerca de 3 vezes a potência original.
No Campeonato Brasileiro de Turismo o maior rival do Maverick era o Chevrolet Opala, um carro um pouco mais leve e econômico com seu motor de 6 cilindros e 4,1 litros. Tal disputa durou até a retirada do apoio oficial da Ford do Brasil a esta competição, o que acabou originando o Campeonato Brasileiro de Stock Car, uma categoria que por anos foi monomarca e só teve Opalas.
Grandes pilotos tiveram o Maverick sob seu comando nas competições, entre eles José Carlos Pace, Bob Sharp, Edgar Mello Filho e Paulo Gomes, o "Paulão" e o argentino Luís Ruben Di Palma.
A partir dos anos 90, devido à maior facilidade de importação no Brasil, muitos proprietários equiparam seus Maverick com peças para alta performance de origem norte-americana, o que fez o carro ser largamente usado em provas de arrancada que se multiplicaram no país. Neste tipo de prova os Maverick têm logrado grande sucesso, sempre arrancando vibração do público com o ronco característico de seu potente motor.

Galaxie




























O Carrão de da inveja!!
O Galaxie, através de suas três versões, foi o primeiro supercarrão brasileiro, a reinar tranqüilo durante quinze anos, como o mais confortável e sofisticado automóvel nacional de todos os tempos.
Taunus, ou Galaxie? em 1965, ao decidir que era chegada a hora de entrar no ainda pouco desenvolvido mercado de veículos nacionais de passageiros, a Ford brasileira estava em dúvida se produziria aqui o conhecido automóvel fabricado pela subsidiária alemã, para concorrer na faixa dos carros pequenos e econômicos, ou se investiria no segmento dos modelos luxuosos, lançando uma versão do sofisticado Galaxie, fabricado pela matriz americana.
Prevaleceu a segunda hipótese e o resultado foi o lançamento do supercarrão, em 2 de abril de 1967, depois de haver sido festivamente exigido no estante da empresa, ao lado de um modelo T de 1911, durante o V Salão do Automóvel, realizado em 26 de novembro a 11 de dezembro de 1966, no pavilhão do Parque Ibirapuera, zona sul de SP.
O Galaxie 500 era o maior, mais luxuoso e confortável automóvel até então produzido no Brasil e, com o seu lançamento, reformulou, no País, o conceito de carro grande, relegando os modelos das demais marcas às categorias de médios e pequenos.
Com um detalhe extra: não era um lançamento de um modelo obsoleto e reciclado para o consumidor brasileiro, mas um carro realmente moderno, baseado no Galaxie americano de 1966 e com diversos melhoramentos introduzidos na versão derivada do modelo original. Nada ficava a dever ao automóvel fabricado pela matriz da empresa, exceto quanto à disponibilidade de motores alternativos.
Galaxie 1962
No Brasil, o Galaxie foi oferecido numa única versão, um sedã três volumes, equipado com um só tipo de motor, o "Power King V8", de 4.458 cm³ e ainda assim "emprestado" da linha de comerciais fabricado pela subsidiária brasileira.


O motor, que desenvolvia 164 HP, revelou, desde o início, um desempenho modesto para um cargo com a categoria do Galaxie, o que levou a Ford a substituí-lo por uma unidade de 4.785 cc e 190 HP de potência, ao lançar, no ano seguinte, o LTD, uma versão que, além de contar com um acabamento mais requintado, vinha opcionalmente, com transmissão automática, a primeira do gênero a ser oferecida num automóvel nacional. Quase na mesma época, o novo motor passou a equipar também o modelo básico da linha.
Além do conforto excepcional oferecido aos ocupantes, o Galaxie apresentava alguns especiais de construção e manutenção, como, por exemplo, o sistema de lubrificação das suspensões, só renovável a cada 50 mil quilômetros.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Gol

 Gol o carro recorde de vendas!!! 

 Estreou com motor carburado de corpo simples e refrigerado a ar, herdado do Fusca, um 1300, que lhe rendeu o apelido de "batedeira" devido ao barulho característico proveniente do motor, com a opção da utilização de gasolina ou álcool como combustível. Era disponível em duas versões: Básica e L. A Plataforma era uma variação da plataforma B1, do primeiro Passat, com motor e câmbio longitudinais.
O Gol surgiu a partir da necessidade de se criar um sucessor para o Fusca após a segunda metade dos anos 1970 para enfrentar outros veículos com projetos modernos como Fiat 147 e o Chevette. Os veículos produzidos pela matríz européia não atendiam as necessidades do mercado brasileiro devido as condições de estradas e hábitos dos consumidores, exigindo assim, uma plataforma mais resistente. O departamento de engenharia da Volkswagen, localizada na Fabrica II, no bairro paulistano de Vila Carioca passou a desenvolver o projeto desta plataforma com base no primeiro Polo, que fora, por sua vez, projetada na Alemanha, há alguns anos antes por Phillip Schmidt, que na ocasião, atuava na Volkswagen brasileira como diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.O projeto BX se deu início em maio de 1955, após Schmidt vencer a resistencia da matriz alemã devido aos insucessos dos veículos brasileiros SP-2 e o TL, e retirou inspiração no cupê esportivo Scirocco, que por sua vez, fora baseado no Golf. O nome Gol veio da tendência em que a Volkswagen tinha de dar nomes aos veículos associados a esportes (Polo, Golf, Derby). Assim, este veículo adotou um nome baseado à paixão do brasileiro pelo futebol.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Camaro ss






Camaro a maquina!!!!!
O Camaro é um carro fabricado pela Chevrolet, divisão da GM, também classificado como um “pony car”, ou carro pônei. Os carros pônei são assim chamados graças ao Ford Mustang 1964, que trazia um estilo totalmente próprio, esportivo ou de alta performance, de tamanho compacto, tudo a um preço acessível aos padrões norte-americanos da época.
            O Camaro foi lançado ao mercado em setembro de 1966, com o modelo 1967, claramente brigando com o Ford Mustang. Dividiu a plataforma e muitas peças com o Pontiac Firebird, também lançado em 1967.
            Quatro gerações foram produzidas até o final de sua produção, em 2002. Em Março de 2009, foi lançada a quinta geração do Camaro.
 
            Em meados de 1965, havia rumores que a Chevrolet estava trabalhando num competidor para o Ford Mustang, com nome Panther. Em 21 de junho de 1966, vários jornalistas receberam uma correspondência, informando que deveriam marcar o dia 28 de junho daquele ano para uma importante revelação. Naquele dia, então, 14 cidades estavam integradas via teleconferência para receber a notícia que os “Panthers” estavam sendo banidos da indústria automobilística e que m breve estariam presenciando o lançamento de um novo carro, com nome iniciando em a letra “C”. Quando os jornalistas receberam a notícia que o nome seria “Camaro” perguntaram: “O que é um Camaro?”. A assessoria de imprensa da Chevrolet emitiu nota informando que “Camaro se tratava de um pequeno animal viciado em comer Mustangs”. Em 29 de setembro de 1966, foi oficialmente colocado a venda.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Fusca, uma reliquia!!



A historia do fusca para todos!!
Em cerca de 60 anos desde sua criação, o fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo visual básico. Do pequeno motor de 995cc de 19cv da época em que foi projetado (em 1935/1936) até o de 1.584cc de 53cv atual, sua mecânica passou por inúmeras modificações, mas o seu conceito básico permaneceu o mesmo, com motor quatro cilindros traseiro, refrigerado a ar. 

Seu projeto teve origem no início da década de 30 e foi desenvolvido por Ferdinand Porsche em sua própria garagem, em Stuttgart, na Alemanha, ainda hoje sede da Porsche. A proposta inicial previa motor de apenas dois cilindros, refrigerado a ar, que acabou não aprovado. Optou-se então pelo motor traseiro de quadro cilindros (boxer,  oposto dois a dois) refrigerado a ar. A resistente suspensão, por barras de torção, reforçava a idéia de criar um carro econômico, resistente, barato e popular.


Em 22 de junho de 1934, era assinado o acordo entre a Associação Nacional da Indústria Automobilística  Alemã e Ferdinand Porsche, estabelecendo que a empresa de engenharia de Porsche deveria desenvolver o modelo e apresentar o primeiro protótipo em 10 meses. Mas o cronograma atrasou e o carro só ficou pronto em 1936. Porsche testava o primeiro protótipo de fusca, com motor refrigerado a ar, câmbio seco de quatro marchas e sistema elétrico de seis Volts. Os primeiros carros não tinham quebra-ventos nem pára-choques ou vidro traseiro e as portas se abriam ao contrário das atuais. Mas em 1936, o protótipo do Fusca ganhou carroceria semelhante à atual. Em 1937, outros 30 protótipos foram testados com o apoio da indústria automobilística alemã. A partir de 1938, foi iniciada a construção de uma fábrica em Hanover, onde seriam produzidas algumas unidades do modelo. Só em 1959 o Fusca (então com o nome de Sedan 1.200) começaria a ser fabricado no Brasil.  

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Chevette




Vamos contar a história desse carro que por onde passa deixa a galera babando!
O Chevrolet Chevette foi um carro da General Motors lançado no Brasil em 1973, tendo como número do projeto "909", sendo batizado pela GM como projeto do desenvolvimento de seu primeiro veículo de passageiros de pequeno porte.
A idéia surgiu ainda em 1962 e ganhou força com a pesquisa de mercado realizada em 1965, que detectou a existência de dois segmentos viáveis no mercado brasileiro: os automóveis de médio-pequeno e médio-grande portes.
Em 1970 a decisão é tomada e 1.600 homens são designados para dedicar-se exclusivamente ao Projeto 909 surgindo os modelos sedã de duas portas.
Pouco tempo depois lança-se uma nova versão, o chevette quatro portas, uma versão feita para exportação nos anos de 1977 a 1981 e 1987, da qual poucos exemplares foram vendidos no mercado interno.
O Chevette também teve a versão hatchback que foi fabricado de 1980 a 1987. 
Obteve-se também a versão station wagon, esta chamada de Marajó, ambas com duas portas. 
Também teve uma picape, a Chevy 500 (de 1983 a 1995). 
Em 1983 foi feita um verdadeira reforma no design, pois além da frente e traseira redesenhadas, trazia câmbio de cinco marchas e motor 1.6 para toda linha, com carburação simples ou dupla (´´S´´) por litro, e motores a gasolina e álcool. Foi equipado com motores de 1,0 o Chevette Júnior (1993) e 1,4 para exportação.
A última unidade do Chevette no Brasil saiu da fábrica em 12 de novembro de 1993, já como modelo 1994. Entretanto, é comum encontrá-los rodando pelas ruas, uma vez que foi um modelo que alcançou um expressivo número de vendas (cerca de 1,6 milhões de unidades) e demonstrou ser bastante robusto, arrebatando uma legião de fãs. O Corsa de segunda geração tornou-se seu sucessor no Brasil, repetindo o mesmo sucesso.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mustang Shelby GT 500 1967


Hoje vamos contar a história desse classico Mustang Shelby GT 500 1967!
No filme 60 Segundos, o ator Nicholas Cage pilota "Eleanor", um Mustang Shelby GT500. Este clássico de produção limitadíssima (apenas 2.000 unidades) é criação de Carroll Shelby, pai do AC Cobra e Ford GT40. A pedido da Ford, Shelby transformou o Mustang, que tinha apenas um "rostinho bonito", num esportivo de verdade: motor de 305 cv (o Mustang normal tinha apenas 271 cv), pintura branca com faixas azuis, interior preto sem banco traseiro, agressivo capô em plástico. Nascia o GT350, que seria sucedido pelo supremo GT500 de 355 cv. Trazia capô maior com novas tomadas de ar, lanternas traseiras diferentes e faróis auxiliares no centro da grade dianteira. O motor tinha 7 litros, pois segundo o lema de Shelby, "nada substitui as polegadas cúbicas".

Motor: 7.0, 8 cilindros em V, 16 válvulas (2 por cilindro), dois carburadores quadrúplos, gasolina
Cilindrada: 7.051 cm³
Potência: 355 cv a 5.400 rpm
Potência Específica: 50,7 cv/litro
Torque: 58,1 kgfm a 3.200 rpm
Comprimento: 4.740 mm
Largura: 1.801 mm
Altura: 1.245 mm
Freios: Discos na dianteira e tambor na traseira
Peso: 1.6000 kg
Porta-Malas: Tamanho não disponível
Tração: Traseira
Câmbio: Manual de 4 marchas
Velocidade Máxima: 220 km/h
Aceleração: 6,8 segundos

Mural